Prologo

Repono Irae

Prologo

            Em um futuro incerto onde o homem alcança uma globalização de modo a existir uma única língua, cultura e moeda, tornando-se assim uma nação global chamada Terra, estranhos casos começam a se tornar populares: humanos com capacidade de se transformar em seres elementares.

            Com isso, a paz alcançada por tal sociedade é perdida e os olhos do mundo se voltam para o estranho fenômeno que começa a abraçá-lo como uma febre ardente de transformação.

            Logo os humanos vêem um crescimento tão grande de tamanhas anomalias que a raça humana é dividida em três espécies distintas: o homo-metrópoles os humanos normais, que viviam em um mundo tecnológico e totalmente globalizado; o homo-glacies, aqueles que podiam se transformar em uma bela criatura de corpo gélido e esguio composto de longas estacas de gelo afiadas como navalhas, um corpo humanóide de gelo polido que refletia a luz como um espelho. Suas cabeças se tornavam longas e afiladas para trás e suas feições eram de faces serenas congeladas no tempo; por fim, os homo-incendia, capazes de se transformar numa bruta criatura feita de terra negra rachada e por entre as rachaduras uma vívida chama dançante de tons avermelhados e alaranjados saiam como se quisessem abandonar seu corpo. Suas cabeças recebiam duas espécies de chifres robustos que saiam das laterais, que possuíam formatos diferentes de um incendia para outro. Suas feições eram de uma ira sem fim que poderia fazer até o mais corajoso dos homens fugir. Tal raça trazia consigo um sorriso doentio de dentes atravancados um acima do outro.

            Os homo-metrópoles não fizeram tal divisão para causar a desunião dos homens, porém, logo alguns idealistas glacies começaram a difundir a ideia de que eram superiores, pois suas transformações podiam ser controladas ao contrário da dos incendia, que ao se transformarem totalmente, perdiam o controle de si. Logo o mundo mergulharia em uma guerra que seria travada entre os glacies e os incendia enquanto os metrópoles averiguavam a que lado eles se juntariam.